As telhas estavam em um prédio desativado localizado no prolongamento da Avenida Weimar Gonçalves Torres, saída para o Porto Caiuá.
A Polícia Civil de Naviraí investiga um furto audacioso ocorrido entre os dias 11 e 14 de junho, em um prédio desativado localizado no prolongamento da Avenida Weimar Gonçalves Torres, saída para o Porto Caiuá. Do local, foram levadas entre 10 a 15 telhas metálicas do tipo sanduíche, com cerca de 8 metros de comprimento cada, somando um prejuízo estimado em R$ 45 mil.
As telhas furtadas são compostas por duas chapas de aço com isolamento térmico no centro, muito utilizadas em galpões e construções comerciais de grande porte. Por seu alto valor de mercado e grande porte, a ação indica forte possibilidade de envolvimento de uma quadrilha organizada e com estrutura para transporte de carga pesada.
O furto foi descoberto por um responsável pela propriedade, ao perceber a ausência das telhas na área de armazenamento. O imóvel, que estava desocupado, se tornou alvo fácil para a ação dos criminosos.
Segundo a investigação, há duas linhas principais de apuração: os materiais podem ter sido furtados com a intenção de revenda no mercado paralelo — aproveitando a valorização de materiais de construção — ou estariam sendo utilizados em obras clandestinas, o que dificultaria ainda mais sua localização.
O local do crime, em uma das principais vias da cidade, tem fácil acesso e trânsito razoável, o que sugere que os autores agiram em horários estratégicos para não levantar suspeitas. O uso de caminhões ou veículos com carroceria também é praticamente certo, devido ao tamanho e ao peso das telhas.
A Polícia Civil está realizando diligências e solicita o apoio da população. Quem tiver qualquer informação que possa ajudar nas investigações, ou tenha visto algo suspeito na região, pode entrar em contato pelo telefone (67) 9259-3081. O sigilo é garantido.
Esse furto chama a atenção para o aumento de casos envolvendo materiais de alto valor e reforça o alerta para imóveis desocupados ou com pouca vigilância. A expectativa é que, com apoio da comunidade e avanços na investigação, os autores sejam identificados e o material recuperado.
