O óleo de soja tem sido um dos principais vilões no orçamento de brasileiros, mas segue como item indispensável e insubstituível, já que outras alternativas para substituir o produto são ainda mais caras. Na prática, inclusive, ele já tem sido vendido por quase R$ 10 em mercados campo-grandenses.
O promotor de vendas Luiz Barão, de 43 anos, comenta que não tem pra onde fugir quando se trata sobre o preço deste produto e que não vê outra opção para comprar. "O óleo de girassol é mais caro e o azeite está a uns R$ 15. Tem que continuar com o de soja.”
O agente de saúde Odilon Felipe Leite, 27, também é do time que não substitui este item, mas que tem adotado prática de reutilizar, especialmente quando vai fritar alimentos. “Dependendo, dá para usar umas duas ou três vezes”, comenta.
A pedagoga Lilian de Oliveira, 35, avalia que o consumidor se torna refém dos mercados, já que não há como substituir o produto. "O azeite é mais caro, um absurdo o valor. A mesma coisa vale se for de óleo de girassol ou de coco. Não temos opção, a não ser comprar o de soja, que neste caso, ainda é o mais barato.”
A reportagem verificou nesta manhã (29) que o produto é encontrado, em geral, por mais de R$ 9 em alguns dos principais mercados da cidade. A garrafa de 900 ml, da marca Concórdia, custa R$ 9,89 no Comper, enquanto a da Vitaliv sai por R$ 9,89. No mesmo estabelecimento, o da marca Soya é vendido a R$ 9,59.
O mesmo produto, mas da Coamo, é comercializado a R$ 9,49 em um Fort Atacadista, também na Capital, enquanto o Concórdia sai por R$ 8,49.