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SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2024
11 de SETEMBRO de 2021

Dois policiais são acusados de usarem arma para estuprar mulher abordada por causa de som alto em MS

A Deam fica lotada na Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande — Foto: Sejusp-MS/Divulgação

Dois policiais militares de Campo Grande foram acusados de abuso sexual contra uma auxiliar administrativa, de 41 anos, na madrugada de quinta-feira (9). Ela registrou boletim de ocorrência contra os PMs logo após o suposto crime. Eles teriam, inclusive, utilizado uma arma para praticar o estupro.

Segundo o BO, a auxiliar administrativa estava na casa de uma amiga quando os dois policiais teriam chegado na residência, por conta de uma denúncia de som alto. A vítima afirma que, durante a abordagem, os militares teriam agressivamente perguntado os nomes das duas, que, inicialmente se negaram a dizer.

Ainda de acordo com o depoimento da auxiliar administrativa, ela e a amiga, menor de idade, foram conduzidas até a viatura policial e colocadas no compartimento de presos. A amiga foi levada até certo ponto, onde teria sido entregue para a mãe, segundo o boletim de ocorrência. Sozinha na viatura, a vítima disse que foi levada a um local deserto, próximo do que parecia ser um lixão. Ali, as agressões teriam se agravado.

Conforme a mulher, os dois policiais a puxaram da viatura e a ameaçaram de morte, caso ela não revelasse a identidade. A auxiliar administrativa afirma que, nesse ponto, falou quem era aos policiais e que tinha um mandado de prisão em aberto por uso de documento falso.

Mesmo assim, os militares teriam continuado com as agressões, socos na região do abdome, cabeça e rosto. Logo depois, segundo a vítima, os policiais engatilharam a arma e apontaram para a cabeça da auxiliar administrativa, mandando-a tirar a roupa. Nua, a vítima teria sido enforcada com a própria calcinha e estuprada com o uso de uma arma de fogo, ainda sob ameaças.

Depois do ataque, segundo o BO, ela foi encaminhada para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol, onde os policiais registraram o boletim de ocorrência contra ela pelo mandado de prisão em aberto. Logo depois, ela contou na Depac sobre as agressões e foi encaminhada para a Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (Deam), abrindo uma nova ocorrência.

A vítima disse não saber o nome dos policiais, mas afirmou ser capaz de identificá-los. Ela passou por exame sexológico e de corpo de delito. O caso foi registrado na Deam como estupro, ameaça e constrangimento não autorizado em lei.

Segundo os advogados da auxiliar administrativa, os exames devem ser entregues na próxima segunda-feira (13), quando eles também se pronunciarão a respeito do caso. A mulher foi encaminhada para o Instituto Penal Feminino, em cumprimento ao mandado de prisão em aberto.

 

Respostas

 

Segundo a titular da Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (Deam) de Campo Grande, Eliana Benicasa, a ocorrência foi registrada na unidade e será repassada à Corregedoria da Polícia Militar ainda ontem sexta-feira (10). Será esse o órgão que conduzirá as investigações.

A Polícia Militar informou que já foi instaurado pela Corregedoria da PMMS uma apuração da denúncia. De acordo com boletim de ocorrência confeccionado pelos policiais militares, a mulher foi conduzida por perturbação do sossego alheio, desacato, ameaça, desobediência e por constar em seu desfavor um mandado de prisão em aberto.

A PM de Mato Grosso do Sul ainda afirmou está acompanhando o caso e aguarda os laudos dos exames solicitados pela Delegacia de Atendimento à Mulher e dados do CIOPS.



Fonte: G1 MS



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