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QUARTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2024
05 de AGOSTO de 2021

Mulheres contratam morador de rua para golpe do empréstimo

Caso foi registrado na Dedfaz, que fica na Cepol, em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)

Trio de golpistas foi preso após tentar empréstimo com documentos falsos na empresa da esposa de um policial civil, em Campo Grande. O crime foi "organizado" por duas mulheres - Thalya Rocha da Silva, de 24 anos e Carolini de Cassia de Morais Lopes Domingues, de 27 -, que convidaram um morador de rua para se passar pelo interessado no dinheiro.

O flagrante aconteceu na terça-feira (3) e foi registrado pela Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações e Falimentares Fazendários). Para a polícia, a proprietária da empresa contou que o "cliente" encontrou em contato por Whastapp e pediu análise de crédito.

Pelo nome e dados repassados por mensagem, não foram encontradas retraições e os documentos para o empréstimo de R$ 9 mil começaram a ser organizados. Ficou combinado que, para sacar o dinheiro, o homem precisava ir até a empresa assinar os contratos e marcaram o procedimento para terça-feira.

Antes disso, no entanto, os funcionários decidiram verificar se a identidade enviada, batia com o título de eleitor no nome do cliente. Apesar de todos os dados iguais, a foto não era da mesma pessoa e a proprietária decidiu avisar ao marido. O policial acompanhou a assinatura dos documentos e conferiu a identidade, confirmou que o documento era falso e prendeu o suspeito. Imediatamente, o levou a delegacia.

Foi descoberto que o nome verdadeiro do preso era Roberto dos Santos Gimenes, de 54 anos. Ele alegou à polícia que trabalha como flanelinha no centro da cidade e dorme na rua. Há quatro meses, quando trabalhava em um lava-jato, conheceu Carolini e Thalya, mas só na semana passada, reencontrou as duas.

Eles conversaram sobre assuntos variados e, no meio do bate papo, elas pediram ajuda para fazer um empréstimo. O combinado era que Roberto se passasse por outra pessoa, pegasse o dinheiro e repassasse às mulheres. Em troca, receberia parte do valor.

Assim que aceitou o acordo, Roberto recebeu roupas limpas, calçados, a identidade com sua foto, mas não com seu nome e até um celular. Foi orientado a ir até a agência de empréstimos e avisado que lá deveria assinar os documentos e tirar uma foto. Assim ele fez, apresentou também o documento em que se chamava Paulo e depois de tudo confirmado, foi embora.

Seguindo as ordens das mulheres, saiu do local para ir ao centro da cidade, encontrar com elas, mas poucos passos depois foi abordado por um homem e recebeu voz de prisão. Mais tarde, descobriu que o desconhecido era policial e marido da proprietária da empresa de empréstimos.

Na delegacia, contou a história e acompanhou os policiais até o local em que deveria encontrar as duas mulheres. Ficou parado na rua, enquanto era monitorado de longe, até a dupla chegar de carro. Assim que entrou no veículo, avisou que estava preso. Em depoimento, afirmou que, por várias vezes, repetiu a mesma frase, mas as "meninas" não acreditaram nele, o acusaram de tentar "passar a perna" nelas. Só depois de um tempo, perceberam a situação e tentaram escapar.

A motorista arrancou com o carro, um Corsa Classic, mas foi interceptada pelas equipes da delegacia especializada. No veículo, os policiais apreenderam três máquinas de cartão e nas bolsas das mulheres, diversos cartões em nomes de outras pessoas, lâmina de cheque também com nome de um terceiro e até um documento com a foto das motoristas, mas em outro nome.

Thalya Rocha da Silva, de 24 anos, era quem dirigia o Corsa. Ela negou todo o crime, explicou que buscou Carolini para tomar vacina contra covid-19 e, no meio do caminho, recebeu pedido de carona de Roberto. Passou no centro para pegar ele e foi abordada pela polícia. Falou que não conhecia as pessoas donas dos documentos e nem sabia da origem deles, não quis explicar também sua foto na identidade de outra pessoa.

Carolini disse apenas que desistiu da fila da vacina e pediu carona para a amiga, negando todas as acusações. O caso agora é investigado pela delegacia especializada.



Fonte: Campo Grande News



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