Vacinas Astrazeneca e Pfizer devem manter intervalo de três meses entre as doses. - Leonardo de França/Midiamax
O intervalo de aplicação da segunda dose para a vacina da Astrazeneca foi ampliado em Mato Grosso do Sul. A segunda dose, que estava sendo antecipada e aplicada no prazo de dois meses, agora deve ser aplicada após três meses por recomendação do PNI (Plano Nacional de Imunização). O Estado receberá mais 41,2 mil doses da Astrazeneca nesta semana e poderá avançar com a aplicação da 1ª dose.
Nesta semana, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) reforçou a recomendação de manter o intervalo de 12 semanas entre as doses. Os estados, incluindo Mato Grosso do Sul, estavam antecipando a aplicação da segunda dose para garantir mais pessoas com a imunização completa. Contudo, a Fiocruz defendeu a manutenção do intervalo de três meses, considerando que há uma proteção significativa com a segunda dose e “a produção de uma resposta imunológica ainda mais robusta quando aplicado o intervalo maior".
Após a recomendação, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) enviou uma nota informativa aos 79 municípios sobre o intervalo de aplicação das doses da Astrazeneca e Pfizer. “O Programa Nacional de Imunização orientou que intervalos maiores entre as doses oferecem respostas imunes mais robustas após a segunda dose, o que, em princípio, pode se traduzir, inclusive, em respostas protetoras mais duradouras”, informou a secretaria.
Para a Coronavac, a recomendação é manter o prazo de 28 dias entre as duas doses. Para as vacinas Astrazeneca e Pfizer, a orientação é o intervalo de 12 semanas entre a primeira e segunda dose. A vacina da Janssen é aplicada em dose única. A secretaria ainda reforçou a importância de completar o esquema vacinal.
