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SEXTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2024
13 de JULHO de 2021

Mesmo com todos vacinados, Ponta Porã ainda não prevê volta da ‘vida normal’

De acordo com dados do Vacinômetro, cidade conseguiu vacinar 105% da população estimada acima dos 15 anos. - Leonardo de França/Midiamax

Mesmo após superar as expectativas na campanha de imunização em massa, a cidade de Ponta Porã ainda não tem previsão de retorno à ‘vida normal’. Localizado a 346 quilômetros de Campo Grande, o município foi o que mais aplicou doses durante a campanha na fronteira: foram 37,3 mil doses da vacina da Janssen, conforme o Vacinômetro. Ponta Porã foi uma das 13 cidades da fronteira contempladas pelo estudo de vacinação em massa em Mato Grosso do Sul. 

Os dados do Vacinômetro mostram que a segunda maior cidade da fronteira teve ótimos resultados na campanha de vacinação em massa. Ponta Porã conseguiu vacinar 105% da população ‘vacinável’, ou seja, da estimativa de moradores com 15 anos ou mais conforme o Data SUS. 

Com toda a população adulta vacinada, é de se esperar que os moradores sonhem com uma rotina diferente e o começo de uma retomada à ‘vida normal’. Contudo, a Prefeitura de Ponta Porã alega que tudo vai depender do cenário da pandemia nas próximas semanas. 

O município reforça que segue os protocolos do Estado e que não há até o momento uma previsão de vida normal. “Tudo vai depender dos números, daqui a três semanas. Aí serão feitas novas avaliações. Por hora, precisamos aguardar”, informou o município. 

O médico infectologista e pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Julio Croda, chefia o estudo de vacinação em massa e confirma que Ponta Porã conseguiu vacinar mais do que 100% da população estimada. Croda explica que, dentro de duas semanas, será possível obter informações sobre o efeito da vacinação nos municípios.

Vacinação na fronteira

A vacina americana da Janssen é de aplicação única e foi utilizada para estudo epidemiológico conduzido pelo médico infectologista e pesquisador da Fiocruz, Júlio Croda. O estudo é realizado pelo grupo Vebra Covid da Fiocruz (capitaneado por Croda), com apoio da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e das universidades dos Estados Unidos de Stanford, Yale e Miami.

Todos acima de 18 anos, que ainda não tinham sido vacinados com outros imunizantes, tiveram a oportunidade de receber dose da Janssen nas cidades de fronteira. Os pesquisadores vão monitorar o impacto da vacina em relação à imunidade coletiva e vão comparar os dados com outros 13 municípios similares. Também será monitorada a incidência da doença em crianças e adolescentes, que ainda não podem receber vacina.



Fonte: Midia Max



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