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SEXTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2024
11 de JULHO de 2021

“Qualquer vacina” é esperança para recuperar a liberdade que a pandemia tirou

Vacinada hoje, a jornalista Larissa Silva garante que só tem planos para a "normalidade" no ano que vem (Foto: Kísie Ainoã)

Na fila para se vacinar contra a covid no Estádio Guanandizão, na Avenida Presidente Ernesto Geisel, várias pessoas esperam pelo momento tão importante e garantem que qualquer marca de vacina é satisfatória. Para eles, a imunização poderá, daqui algum tempo, trazer de volta a "liberdade" que a pandemia tirou.

Josiane não tem preferência por marca de vacina (Foto: Kísie Ainoã)Josiane não tem preferência por marca de vacina (Foto: Kísie Ainoã)

A profissional da imprensa, Josiane Paganini, de 27 anos, relata que a pandemia tirou sua “paz e tranquilidade” por conta das preocupações com a saúde dos familiares. “Tive a sorte de não perder ninguém. Fiquei dois meses parada, também, por conta da pandemia, mas consegui outro emprego”.

"Vacina até na testa”, brinca. “O que se escolhe é a bebida que vai tomar, a roupa que vai usar, vacina você toma a que tiver”, ressalta Josiane sobre os "sommeliers", como tem sido chamado pejorativamente os que fogem de uma determinada marca de vacina para se imunizar com outra, de preferência.

Caio diz que a pandemia tirou a liberdade da população (Foto: Kísie Ainoã)Caio diz que a pandemia tirou a liberdade da população (Foto: Kísie Ainoã)

O bancário Caio Oliveira, de 28 anos, tem o mesmo sentimento quanto à pandemia. “A liberdade, é isso que todo mundo perdeu. Para ele, quem deixa de se vacinar na procura de um imunizante que agrade mais está atrasando o processo de imunização coletiva. “É desnecessário escolher vacina, todas as vacinas são eficientes”.

Vale lembrar que, no Brasil, estão disponíveis os imunizantes da Janssen, Pfizer, Astrazeneca e Coronavac. Cada um tem suas especificidades, mas todos tiveram seu uso aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) por cumprirem critérios técnicos de eficácia.

A jornalista Larissa Silva, de 23 anos, se vacinou hoje com dose única e garante que os planos de voltar à normalidade só acontecerão no ano que vem. “Fui a última da família a ser vacinada. Meus pais vacinaram com a segunda dose na semana passada, e daqui a 15 dias todos estaremos imunizados, mas não pretendo mudar a rotina".

A gente tem plano a longo prazo, de viajar ano que vem, pois muita gente já vai estar vacinada. Mas para esse ano vamos continuar em casa, saindo só para o essencial e sempre usando máscara”, afirma Larissa.

"Por isso, eu saio só para trabalhar e ir ao mercado. Esse é o novo normal, a gente tem que se adaptar. Minha esposa se vacinou logo no começo da vacinação, o que foi um alívio, e agora sou eu. Torço para ser vacinado, independentemente da vacina que tiver", diz Richard.

A jornalista Larissa Silva também reitera que sua categoria demorou a ser priorizada. "Demorou bastante para a gente da imprensa ser vacinado", comenta. Além disso, ela diz que estava disposta a tomar qualquer imunizante para ter uma garantia a mais na proteção contra a covid-19.

“Para mim, qualquer uma ia ser boa, mas me sinto sortuda de ter tomado a Janssen, apenas por ser de dose única. Mas acho sem noção esse povo que quer escolher. Todo mundo toma vacina há anos e isso nunca aconteceu. Ninguém nunca perguntou sobre vacina de tétano ou febre amarela", finaliza.

Neste domingo, vacinam profissionais da imprensa, do setor bancário, além de pessoas de 36 anos ou mais - todos com 1ª dose ou dose única. Estão abertos das 7h30 às 17h30 o drive-thru do Albano Franco, além do Guanandizão, para aqueles que estiverem a pé.



Fonte: Campo Grande News



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