Movimentação no centro de Campo Grande esta manhã. (Foto: Kísie Ainoã)
Com as duas semanas de funcionamento exclusivamente por delivery a partir de segunda-feira, o comércio de Campo Grande foi movimentado neste sábado de Dia dos Namorados. Muitas pessoas garantiam o presente do amado ou da amada nas últimas horas antes da necessária redução de fluxo de pessoas.
Dona de uma loja de cosmético, Kerlla Maragon, comentou que as vendas deste ano estão boas, mas que no ano passado foi melhor. “Hoje muita gente estava às 7h aqui no centro para fazer compras, tantos pro Dia dos Namorados quanto compras em geral porque querem comprar antes de tudo fechar”.
Para ela, o encerramento temporário dos atendimentos presenciais é complicado, porque as pessoas geraram aglomeração hoje, para poderem comprar e evitar ficar sem os produtos desejados nas próximas semanas.
Vera Lúcia da Silva, de 42 anos, é gerente de uma loja de roupas no centro e ela lembra que o estabelecimento manterá o atendimento através de entrega nas próximas semanas, mas pondera que esse tipo de serviço vau reduzir o valor das comissões por venda.
“Não vamos ter comissão sem trabalhar, mas trabalhamos porque precisa, mas também ficamos com medo de sermos contaminados”, avalia, ao comentar sobre as próximas semanas.
Que foi às compras garantiu que estava tomando todos os cuidados. A estudante Mariana Rocha, 26, por exemplo, disse que ela e o namorado se presentearam com presentes pedidos pela internet, mas que precisou sair de casa porque o sogro pediu que ela comprasse algo para a sogra.
“Além do dia dos namorados, é o aniversário dela (sogra) e ele tem dificuldade em escolher presentes. Estou levando um perfume e vou comprar o meu presente para ela agora também”, comentou.
Decreto – na última quinta-feira (10) o governo de Mato Grosso do Sul atendeu pedido dos municípios e adiou em 48h o início das restrições previstas em decreto publicado no mesmo dia.
No entanto, a partir de amanhã, todos os municípios do Estado deverão aderir às novas regras, obrigatoriamente. Até então as cidades que não fossem adotar as recomendações poderiam apresentar as "justificativas técnicas" para o descumprimento perante a Secretaria de Estado de Saúde.
