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SEXTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2024
28 de MAIO de 2021

Naviraí-Pediatra Dr. Junior Vasconcelos fala sobre o Covid, vacinação da criança e o aleitamento materno

O acompanhamento das crianças com o pediatra em tempo de pandemia. Com o agravamento da pandemia de COVID-19 no Brasil, a partir de março de 2020, aumentando muito o número de casos e mortes, foi necessária a adoção de medidas de prevenção, como o distanciamento social e a restrição de circulação de pessoas, com o intuito de minimizar a transmissão do vírus.

Até agora, com o número restrito de doses das vacinas contra o coronavírus, as medidas mais eficazes de combate à doença continuam sendo aquelas de prevenção: lavagem ou higienização frequente das mãos, distanciamento social, uso de máscara facial para todos acima de dois anos de idade e o isolamento domiciliar dos doentes com formas leves e seus contatos.

Apesar dessas mudanças terem provocado grande impacto na rotina da população e dos serviços de saúde, o acompanhamento das crianças nos consultórios deve e precisa continuar. As mães precisam receber as orientações iniciais quanto à maternidade, principalmente em relação ao aleitamento materno e à vacinação de seus filhos. O recém-nascido precisa ser examinado e avaliado pelo pediatra, de preferência de 3 a 5 dias após a alta da maternidade e manter a rotina de consultas conforme orienta a Sociedade Brasileira de Pediatria.

A consulta com o pediatra é muito importante nesse momento da pandemia, pois permite a avaliação clínica geral, a avaliação do crescimento e desenvolvimento, as orientações em relação à vacinação e quando necessário iniciar algum tratamento necessário. Essa consulta deve ser realizada com agendamento prévio, com todas as medidas de higiene e prevenção (uso de máscaras, distanciamento social, higienização das mãos com álcool em gel), evitando aglomerações de crianças e acompanhantes. A consulta em ambulatório (o consultório) é de extrema importância, porque diminui a procura por atendimentos nas emergências hospitalares, onde o risco de contaminação pelo COVID-19 é grande.

O que fazer em relação às vacinas da criança durante a pandemia?

Quando as crianças não comparecem nas unidades de saúde para atualizar o calendário vacinal, ocorre impacto na cobertura vacinal e isso coloca em risco a saúde de todos, principalmente no que diz respeito a algumas doenças como o sarampo, a febre amarela e a coqueluche que vem apresentando aumento significativo no número de casos. O controle dessas e outras doenças depende da vacinação das crianças. Uma dica é procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa e nos horários menos concorridos, diminuindo a circulação e aglomeração de pessoas. Vale a pena lembrar que qualquer pessoa com sintomas respiratórios ou febre, não deve comparecer aos locais de vacinação e as crianças com suspeita ou confirmação de COVID-19 devem aguardar um período de 14 dias após a resolução dos sintomas para serem vacinadas. Importante ainda lembrar que estamos no período da campanha de vacinação contra a gripe, então todas as crianças de 6 meses até 5 anos incompletos, ou seja, 4 anos 11 meses e 29 dias, devem procurar a unidade de saúde receberem a vacina.

Estou amamentando e estou com COVID-19, o que devo fazer?

 As mães que estejam com suspeita ou que confirmaram a infecção pelo COVID19 podem continuar amamentando, desde que respeitadas as medidas de prevenção: lavagem das mãos antes de tocar o bebê e o uso de máscara facial durante a amamentação. Até o momento, os estudos publicados não confirmaram a transmissão vertical, que é a transmissão da mãe para o feto durante a gestação ou para o bebê no período neonatal, pela amamentação. Pelo contrário, a amamentação tem a capacidade de transmitir anticorpos (uma forma de proteção) da mãe para o bebê, portanto a amamentação deve continuar com a mãe praticando de forma cuidadosa as medidas de prevenção. Porém se a mãe não se sentir à vontade para amamentar a criança de forma direta, ela pode extrair o leite de forma manual o com o auxílio de bombas próprias para esse fim e posteriormente um cuidador que não esteja com o vírus pode oferecer o leite ao bebê através do copinho, xícara ou colher.

O Dr. Junior Vasconcelos, especialista em pediatra agora integrar o Corpo Clínico da Clínica O’dant. Dr Júnior, é Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, (UFMS) e Residência Médica em Pediatria pelo Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Para agendamentos, ligue (67) 3461-3033 ou pelo whatsapp (67) 9 9256-9292, na Clínica O’Dant, localizada na Rua Aparecido Rosa, nº 39, ao lado da Farmácia Municipal.



Fonte: Assessoria



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