Está em curso a 25ª edição da Operação Nova Aliança, que reúne agentes paraguaios e brasileiros para destruir lavouras de maconha na fronteira com Mato Grosso do Sul. É a segunda ofensiva da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas e da Polícia Federal do Brasil contra produtores da droga em um mês.
No mês passado, quase 1.500 toneladas de maconha foram destruídas em áreas de cultivo e processamento nos arredores de Capitán Bado, cidade vizinha de Coronel Sapucaia (MS).
Desta vez o trabalho é feito em morros na área rural de Pedro Juan Caballero, cidade-gêmea de Ponta Porã (MS). Com apoio de helicópteros da Polícia Federal, agentes da Senad e da PF localizam em meio a bosques e no topo dos morros as roças de maconha, que são cortadas e incineradas.
De acordo com a Senad, em quatro dias de operação já foram destruídos 160 hectares de cultivos da erva e 28 acampamentos usados pelos narcotraficantes para processar e embalar a droga que tem o mercado brasileiro como destino.
A investida ocorre nas áreas conhecidas como Itapopo e María Auxiliadora. Outros 3.800 quilos de maconha já colhida e 50 quilos da droga já prensada, além de implementos usados para cultivo e processamento foram queimados.
Com base no rendimento médio por hectare, a Senad estima que as roças destruídas produziriam quase 500 toneladas de maconha. A agência antidrogas do Paraguai estimou em 14,5 milhões de dólares o prejuízo para os produtores.