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SEXTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2024
14 de FEVEREIRO de 2016

Microcefalia identificada no Estado não foi causada por vírus zika

Bebê nasceu em Ponta Porã e exames identificaram que sífilis foi o que motivou doença
Agente de saúde vistoria terreno com criadouros do Aedes aegypti - Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado

O caso de microcefalia confirmado em Mato Grosso do Sul pelo Ministério da Saúde não tem relação com o vírus zika e o mosquito Aedes aegypti.

O secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares, confirmou neste sábado (13) que a doença foi constatada em um bebê em Ponta Porã, distante 346 quilômetros de Campo Grande. Nos exames realizados, foi verificado que o que causou a microcefalia foi a sífilis.

O boletim do Ministério da Saúde foi divulgado nesta sexta-feira (12). No levantamento também foi informado que outras cinco crianças estão sendo monitoradas.

As notificações de suspeita de microcefalia ligada ao vírus zika em Mato Grosso do Sul somam 11 de janeiro até a sexta-feira (12). O Estado tem o menor número de notificações.

NO BRASIL

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil foram confirmados 462 casos de microcefalia, sendo 41 com relação a Zika Vírus. Outros 3.852 casos suspeitos estão sendo investigados.

Desde o início do ano, foram notificados 91 mortes de bebês por microcefalia após o parto (natimorto) ou durante a gestação (aborto espontâneo). Deste total, 24 foram confirmados para microcefalia ou alteração do sistema nervoso central, oito foram descartados e 59 continuam em investigação.

Segundo o Ministério da Saúde, além de investigar se os casos notificados se tratam de microcefalia, também são investigados a possível relação com o Zika Vírus e outras infecções congênitas.

A microcefalia também pode ser causada por sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes viral e outros agentes infecciosos.

PREOCUPAÇÃO

Apesar de estar descartado a ligação do zika com o caso de microcefalia  notificado pelo Ministério da Saúde no Estado, as autoridades orientam que o combate ao mosquito Aedes aegypti é urgente.

Ele transmite não só o vírus zika, como também a dengue e a febre chikungunya. Neste sábado (13), o Exército fez uma força-tarefa em Campo Grande para distribuir panfletos de orientação e fiscalizar terrenos e casas.

Um proprietário de terreno no Aero Rancho foi notificado por ter focos do mosquito e pode ser multado em R$ 8 mil. O flagrante foi feito depois de sobrevoo.



Fonte: Correio do Estado



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