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SEXTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2024
13 de FEVEREIRO de 2016

Casos confirmados de microcefalia ligados ao zika pulam de 17 para 41

Em dez dias, o número de casos confirmados de microcefalia ou outras alterações do sistema nervoso central relacionados ao vírus zika no Brasil mais que dobrou, passando de 17 para 41. O total de casos confirmados — independentemente de ter relação com o vírus — também cresceu 14,36%: eram 404 e agora são 462. Os números foram divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde.

Os casos ainda em investigação passaram de 3.670 para 3.852. Os descartados eram 709 há dez dias, e são 765 agora. O boletim anterior, divulgado em 2 de fevereiro, apontava 4.783 notificações, o que inclui casos confirmados, descartados e em investigação. O boletim desta sexta-feira mostra que o número de casos notificados chegou a 5.079, dos quais 3.174 foram notificados em 2015 e 1.905 em 2016.

A microcefalia é malformação em que os bebês nascem com a cabeça menor que o normal e, em geral, leva ao retardo mental. A epidemia de microcefalia atinge principalmente o Nordeste brasileiro. Exames feitos por laboratórios ligados ao Ministério da Saúde mostram associação entre microcefalia e o vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue e da chicungunha.

A maioria dos 41 casos confirmados de zika estão em Pernambuco, que responde por 33. Em seguida vêm Rio Grande do Norte (4), Paraíba (2), Ceará (1) e Pará (1). Ao too, Amapá e Amazonas são os únicos estados sem registro de casos suspeitos de microcefalia.

O número de mortes notificadas por microcefalia ou outras alterações no sistema nervoso central, seja após o parto, seja durante a gestação, cresceu 19,74%, passando de 76 há dez dias para 91 agora. Os óbitos confirmados aumentaram de 15 para 24.

Os 462 casos confirmados de microcefalia ou outras alterações no sistema nervoso central estão distribuídos por 175 municípios de 13 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Pernambuco tem o maior número: 167, seguido por Bahia (101), Rio Grande do Norte (70), Paraíba (54), Piauí (29) e Alagoas (21).

O Ministério da Saúde confirma que 22 unidades da federação tem transmissão autóctone do vírus zika, ou seja, houve contaminação dentro do próprio estado. Estão fora da lista apenas Acre, Amapá, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe. Isso não quer dizer necessariamente que o vírus não tenha circulado nesses lugares, apenas que não houve comprovação laboratorial.

Entre os casos descartados, estão aqueles em que os exames mostraram não haver anormalidades, e também os que foram provocados por causas não infecciosas. O zika - assim como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral - é uma causa infecciosa de microcefalia.



Fonte: O Globo



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