Dois indicadores da Fundação Getulio Vargas (FGV) apontam tendência de melhora da situação do mercado de trabalho para os próximos meses: o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) e o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD).
A ascensão registrada por ambos, argumenta a FGV, foi influenciada principalmente pelo aumento da satisfação dos empresários de serviços sobre a situação corrente de seus negócios e pela maior intenção de contratação da indústria.
O IAEmp busca avaliar, em perspectiva, o comportamento do mercado de trabalho com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e dos serviços.
Ele teve alta de 5,4%, ao atingir 73,8 pontos em janeiro deste ano, maior patamar desde janeiro de 2015 (74,2 pontos), em uma escala de 0 a 200 pontos. Por sua vez, o ICD, calculado de acordo com a opinião dos consumidores sobre o mercado de trabalho atual, melhorou 2,7%, alcançando 97,3.
O IAEmp leva em consideração dados extraídos das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, tendo capacidade de antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
O ICD é construído a partir de estatísticas desagregadas, em quatro classes de renda familiar, do quesito da Sondagem do Consumidor que capta a percepção do entrevistado a respeito da situação presente do mercado de trabalho.
