Policiais militares de Mato Grosso do Sul voltarão a paralisar parcialmente as ações a partir das 8h de quinta-feira (26). Em algumas cidades a movimentação teve início já na noite desta quarta.
A medida faz parte da operação denominada ‘Alerta’, que na terça-feira restringiu alguns serviços e atuou somente em questões emergenciais. O mesmo ocorrerá durante essa quinta.
Os serviços essenciais, os únicos mantidos pelo Batalhão, serão restrito a 30% do efetivo.
Conforme relatado pelo major e diretor regional da Associação dos Oficiais de Mato Grosso do Sul, Emerson Antônio Rozeni, a categoria pede 11% da reposição inflacionária.
Outro problema enfrentado pelos militares estaria na estrutura de trabalho, como viaturas apresentando constantes defeitos e coletes balísticos com o prazo de validade ultrapassado.
Encontro
Na terça-feira ainda o governo havia se reunido com representantes de entidades ligadas a segurança pública e anunciou que atenderia as demandas da classe.
Conforme material publicado no site do governo do Estado, estão previstas a criação do sétimo nível na tabela salarial dos militares (aumento de mais cinco anos na carreira e com 5% de adicional por tempo de serviço); publicação de edital em junho para abertura de 330 vagas de oficiais e sargentos e concessão de ganhos reais de salário de até 13% para soldados da PM.
A reunião foi coordenada pelos secretários de estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Riedel; de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), José Carlos Barbosa, e de Administração e Desburocratização (SAD), Carlos Alberto de Assis com intenção de alinhar as demandas dos militares .