Parte da imprensa jornalística de Naviraí, representadas pelos sites de notícias mais populares e com mais visualizações na cidade, resolveram apoiar a manifestação dos Policiais Civis de Naviraí e de todo o estado, que hoje fazem uma paralisação de 24 horas.
O apoio se deve por haver uma compreensão clara da legitimidade do movimento, uma vez que em 2015 o governador Azambuja não cumpriu com o prometido à classe, durante a campanha ao cargo que hora exerce, sendo que desde que assumiu, tem tratado a classe policial com indiferença.
Em Naviraí 100 % dos policiais civis aderiram a paralisação, eles estão reunidos de frente ao 1ª DP, onde realizam a colagem de adesivos em carros e a entrega panfletos.
A imprensa da cidade crê que a não valorização por parte do governo do Policial Civil interfere de forma impactante no bom desempenho de suas funções, afetando assim, toda a população naviraiense . A garantia à segurança da população deve ser respeitada, com salários dignos à classe policial.
Apoiam o movimento de paralisação da Polícia Civil de Naviraí, os sites Ta na Mídia Naviraí, Portal do Cone Sul, Nv Noticias, Ms Regional, Naviraí em Pauta, Naviraí Notícias, Naviraí em Foco e Rádio Cultura AM.
De outros sites não foi possível obter resposta , e alguns apoiam o movimento, mas preferiram não expor os endereços, por motivos particulares , contratuais ou pessoais.
Sobre a Paralisação
A categoria considerou a proposta ínfima diante das promessas que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) assinou em uma carta compromisso durante a campanha, onde o mesmo disse à classe dos policiais que elevaria o salários dos mesmo ao patamar de quinto mais alto do país. “A classe cansou de promessas não cumpridas e de compromissos que não são honrados. Vamos lutar por nosso reconhecimento por meio de salário digno e vamos mostrar o nosso valor”, declarou o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda.
Os policiais civis decidiram que vão paralisar suas atividades por 24 horas nesta quinta-feira, em todas as unidades policiais do estado e mantêm o indicativo de greve. “Por pouca diferença de votos não foi deflagrada a greve, mas temos certeza que se o governo estadual não apresentar uma proposta plausível, a greve por tempo indeterminado será inevitável”, alertou o presidente.
Vale lembrar que no dia primeiro de abril, a categoria paralisou suas atividades por 12 horas e teve adesão de 70% da base.