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A Polícia Federal desencadeou hoje a Operação Ross, que cumpre mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Norte, Tocantins, e Amapá..
Os alvos, em MS, são três senadores e três deputados federais suspeitos de recebimento de propina. O grupo é investigado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa, e associação criminosa. A investigação tem como base as delações de Joesley Batista e Ricardo Saud.
Neste desdobramento da Operação Patmos, de maio deste ano, a PF aponta vantagens obtidas junto ao Grupo J&F que mantém o frigorífico JBS em Mato Grosso do Sul. A propina, que ultrapassa a casa dos R$ 100 milhões, conforme a polícia, teve como finalidade o custeio de campanhas políticas em 2014. De acordo com a PF, o grupo recebia propina mediante notas frias de serviços não prestados.
A Operação Ross faz referência a um explorador britânico que dá nome à maior plataforma de gelo do mundo fazendo alusão às notas ficais frias que estão sob investigação. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e irmã dele, Andréa Neves, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, são alvos da ação.
