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QUARTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2024
12 de OUTUBRO de 2018

Bolsonaro admite que pode não ir a debates com Haddad por 'estratégia'

Bolsonaro participou ontem de ato de campanha - Foto: Vladimir Platonow/Agência Brasil

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, participou nesta quinta-feira (11), no Rio de Janeiro, de seu primeiro ato de campanha após sofrer um atentado em Juiz de Fora (MG) no último dia 6 de setembro.

Em discurso durante um encontro com aliados, militantes e parlamentares eleitos pelo partido, reafirmou como ministros, se eleito, o economista Paulo Guedes e o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

Mais de uma vez, Bolsonaro disse que Guedes comandará um superministério da economia, que vai fundir Fazenda e Planejamento. Segundo o candidato, Lorenzoni, um dos principais conselheiros políticos, será o ministro da Casa Civil. Ambos participaram do ato.

Ao discursar no evento, ele admitiu que pode deixar de comparecer a debates na TV por questão "estratégica". Bolsonaro discursou por cerca de 25 minutos no evento.

Nesta quarta, os médicos que o atendem disseram que ele ainda não está liberado para participar de debates. "Ele pode sair [de casa], por períodos muito curtos", afirmou na quarta (11) o cardiologista Leandro Echenique, um dos médicos que acompanham Bolsonaro. Na próxima quinta (18), ele passará por nova avaliação médica.

Foi justamente esse o argumento que o presidenciável usou para cancelar a participação em debate agendado para esta quinta na TV Bandeirantes com o candidato do PT, Fernando Haddad. A assessoria do candidato confirmou que ele não participará do debate.

Bolsonaro levou uma facada em um atentado em 6 de setembro durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Ele teve que ser submetido a duas cirurgias após o ataque. Por esse motivo, abandonou a campanha de rua na reta final do primeiro turno e não participou mais de debates de TV.

"Existe a possibilidade [de não ir a debates], sim, [por questão] estratégica", afirmou Bolsonaro durante o discurso aos simpatizantes de sua campanha.

Em outro momento da fala, ele respondeu ao adversário do PT, Fernando Haddad, que, em entrevista a uma rádio da Bahia nesta quinta-feira indagou o que Bolsonaro fez ao longo de 28 anos de atuação como deputado federal.

"Eu estou vendo o Haddad me fazendo agora [uma pergunta]: 'Quero que você diga o que fez em 28 anos no parlamento?'. Vou responder para ele: 'Não roubei ninguém, Haddad", declarou o presidenciável do PSL.

Bolsa Família

Jair Bolsonaro também elogiou o seu candidato a vice, general Hamilton Mourão, que chegou a ser repreendido pelo presidenciável em meio à campanha por ter criticado o 13º terceiro salário e o abono salarial. O candidato do PSL afirmou no evento que o vice propôs estender o 13º salário aos beneficiários do Bolsa Família.

"O vice falou que a estrutura remuneratória [que prevê 13º salário] é uma jabuticaba. Em nenhum momento, ele falou que ia acabar. Até, ontem, [Mourão] deu uma ideia. Ele procurou Paulo Guedes e falou em estender o 13º terceiro para quem ganha Bolsa Família. De imediato, falei: 'O recurso virá da roubalheira da fraude que existe no Bolsa Família. Sem criar nova despesa", afirmou Bolsonaro.

No mês passado, o candidato a vice na chapa de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, críticou o 13º salário e o abono de férias durante uma palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana (RS). Na ocasião, Mourão disse que os dois direitos trabalhistas – que ele classificou de “jabuticabas brasileiras” – são “uma mochila nas costas de todo empresário”, referindo-se a um peso para a iniciativa privada.

Diante da repercussão negativa da declaração de Mourão, Bolsonaro veio a público, durante o período em que estava internado em um hospital após ser vítima de um ataque, para desautorizar as falas do colega de chapa.

Na semana passada, entretanto, o vice de Bolsonaro voltou a criticar o benefício dos trabalhadores, ressaltando que há empresas que fecham por não conseguirem pagar o 13º e que o próprio governo enfrenta dificuldades, pois já chegou no limite e não pode mais emitir títulos sem entrar na chamada regra de ouro.

De acordo com Mourão, se as pessoas recebessem o salário "condignamente", poderiam economizar e ter mais no final do ano.



Fonte: G1



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