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SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2024
24 de NOVEMBRO de 2017

Silencioso, câncer de próstata pode ser evitado com exame

 

Considerado como "assassino silencioso", o câncer de próstata geralmente não aparenta sintomas na fase inicial e quando o homem procura ajuda médica já é tarde. Tudo isso pode ser evitado se exames de rotina fossem realizados a partir dos 45 anos, como afirmou o coordenador de Urologia da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o médico Nelson Trad Filho.

No mês de campanha do "Novembro Azul", dedicada nacionalmente em prol de conscientização sobre a saúde do homem e a prevenção com o câncer de próstata, a SES desenvolve uma série de atividades em todo o Estado. Ontem, Nelson Trad Filho esteve em Dourados, no auditório da escola estadual Presidente Vargas, e em Ponta Porã, na penitenciária e na Secretaria Municipal de Saúde, para falar sobre o assunto.

Homens com familiares portadores de câncer de próstata e afrodescendentes têm um risco maior de desenvolver a doença. "É importante o homem se submeter a exames a partir dos 45 anos de idade", informa o médico. "O exame deve ser feito anualmente", ressalta.

Como os homens são pacientes menos regulares nos planos de prevenção, normalmente procuram atendimento médico quando uma doença já está em desenvolvimento, diminuindo assim as chances de cura. Essa cultura, segundo o urologista, precisa ser quebrada, por isso a importância de atividades de conscientização. "As mulheres ajudam muito, tanto que nos eventos elas são convocadas a comparecer para cobrar os homens", diz Nelson Trad Filho.

Os cuidados preventivos para o câncer incluem a realização anual do exame de toque retal e dosagem do PSA (tipo de exame de sangue). Mas manter uma dieta com alimentação balanceada e prática regular de exercícios físicos também são fatores decisivos no combate ao câncer de próstata.

O médico explica que o correto é fazer o PSA e o toque, único capaz de avaliar a forma, consistência e textura da próstata. Por ter desenvolvimento lento, o câncer, no início não apresenta sintomas e quando descoberto precocemente, as chances de cura podem se aproximar a 100%, porém, depois do aparecimento dos sintomas, muitos dos casos se encontram em fase avançada, diminuindo, segundo o urologista, as oportunidades de cura. Em casos graves, de acordo com ele, o câncer provoca metástase, atingindo ossos. "Isso causa fortes dores que nem a morfina alivia", informa o urologista. O tratamento da doença é clínico e cirúrgico.

Redução de óbito

Em um período de dois anos, de 2015 a 2017, o número de mortes por câncer de próstata em Mato Grosso do Sul diminui mais de 46%. Conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde, 120 homens morreram por causa da doença de janeiro a novembro desse ano. Já em 2015, foram registradas 223 mortes no Estado. A boa notícia se deve muito às campanhas educativas, realizadas principalmente no Novembro Azul, conforme o médico Nelson Trad Filho.

Apesar da queda no número de óbitos, a quantidade de casos tem crescido. Em 2010, foram registrados 800 novos casos da doença em Mato Grosso do Sul. Entre 2016 e 2017 esse número saltou para 1,1 mil homens diagnosticados com o câncer de próstata.



Fonte: Dourados Agora



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