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QUARTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2024
18 de NOVEMBRO de 2017

"Bonde do VP" traficava, ameaçava moradores e tinha até funk próprio

Dinheiro, porções de cocaína e balança apreendidos pela Denar. - Foto: Álvaro Rezende

Operação da Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico (Denar) desarticulou trio que mantinha ponto de distribuição de cocaína batizada - diluída em outras substâncias - no Loteamento Vespasiano Martins, em Campo Grande. Autointitulado "Bonde do VP", o grupo, além de traficar drogas, ameaçava moradores do bairro e tinha até um funk próprio, canção pela qual fazia alusão à morte de policiais.

Segundo o delegado João Paulo Sartori, responsável pelas investigações, o esquema era operado em família, entre Cláudio Glei Ortega de Brito, 42 anos, e o filho Lucas Laureano Ortega de Brito, 23, com apoio do amigo Bruno Araújo da Silva, 26 anos. "Eles foram presos em flagrante e devem ser encaminhados para audiência de custódia na próxima segunda-feira", disse o delegado.

A operação foi resultado de duas semanas de investigações a partir de denúncia que apontava para comercialização de entorpecentes em um imóvel localizado na Rua Flóra Britez Eugênio. A informação era de que pai e filho contratavam terceiros para fazer a distribuição e recebimento, na frente da residência. Os policiais da Denar foram ao local e flagraram no momento em que Bruno entregava porções a um usuário.

Ele foi detido e relatou que prestava serviço para os moradores da casa. No imóvel, além dos moradores, os agentes encontraram 80 porções de cocaína misturada com outras substâncias, R$ 3.700 em espécie e também uma balança de precisão. Lucas tem passagens por desobediência, porte ilegal de arma de fogo, roubo e lesão corporal dolosa. O pai já foi preso por porte de arma e Bruno não tinha passagens.

FUNK

"E se mexê com nóis, a bala come, e se mexê com nóis, a bala come. O bonde do VP manda bala até nos homi, o bonde do Vespasiano mete bala até nos homi (sic)". Este é o trecho de um funk criado pelos próprios autores, como meio de autoafirmação diante de rivais e também para intimidar moradores, demonstrando que, ao menos na teoria, não temiam nem a polícia e, que se fosse necessário, até matariam agentes de segurança. "Claro que a polícia não teme estas ameaças e vai continuar com seu trabalho", pontuou o delegado Sartori.



Fonte: Correio do Estado



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