O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou queda de 0,12% em abril no Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação. Em março, houve alta de 0,06%.
O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado agora anunciado, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou recuo de 0,20% no ano. A taxa em 12 meses ficou positiva em 3,05%.
Considerando apenas a indústria extrativa, houve aumento de 1,72% em abril após a elevação de 3,44% em março. Já a indústria de transformação registrou redução de 0,19% no IPP de abril, ante recuo de 0,06% em março, segundo o IBGE.
Os bens de capital ficaram 0,09% mais caros na porta de fábrica em abril. O resultado ocorre após os preços terem ficado 0,79% maiores em março. Já os bens intermediários recuaram 0,29% em abril, ante uma alta de 0,28% no mês anterior.
Os preços dos bens de consumo aumentaram 0,09%, após queda de 0,44% em março. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram elevação de 0,43%, após avanço de 0,37% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis recuaram 0,01% em abril, ante queda de 0,69% em março.
A queda de 0,12% do IPP em abril teve contribuição de 0,01 ponto porcentual de bens de capital; -0,16 ponto porcentual de bens intermediários e 0,03 ponto porcentual de bens de consumo. No âmbito dos bens de consumo, não houve impacto da ligeira queda de preços observada nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis (0,00 ponto porcentual) e a contribuição de bens de consumo duráveis foi de 0,04 ponto porcentual.